A segurança dos cidadãos está a ser mantida apesar da crise

Há alguns anos, as previsões sobre a segurança dos cidadãos apontavam para um claro agravamento da situação em consequência da ferocidade da crise económica. De facto, os especialistas esperavam que a perda generalizada de poder de compra fizesse aumentar as taxas de criminalidade e de delinquência. No entanto, esta taxa não só não aumentou, como até diminuiu durante os anos de crise.

A Direção-Geral da Polícia Nacional afirma que o ano de 2013 fechou com uma diminuição do número de crimes e delitos de 5%, o que constitui um valor histórico.

Assim, embora os furtos e roubos com violência e intimidação na via pública, em residências e em estabelecimentos comerciais tenham registado uma certa retoma em 2012, espera-se que em 2013 este conceito apresente um decréscimo moderado e sustentado no tempo.

Se os números da criminalidade de 2013 se confirmarem, será o quinto ano consecutivo em que esta tendência se confirma. Só em 2008, registou-se um aumento do número de crimes cometidos em Espanha. A partir deste ano, registou-se uma série de descidas, pelo que se prevê que em 2013 a criminalidade seja inferior em 8,7% à registada em 2007.

Muitos apontam para o facto de o declínio da criminalidade se dever sobretudo a uma diminuição da população espanhola. No entanto, se os números forem suficientes, o número de crimes está a diminuir mais do que o número de habitantes do país.

Em conclusão, podemos dizer que a tendência geral em Espanha é no sentido de uma maior segurança para os seus cidadãos.

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