O projeto “Open Data” da Câmara Municipal de Santander colocará à disposição dos cidadãos e dos empresários um total de 75 catálogos de diferentes tipos de informação que, até agora, não tinham sido publicados.
Este projeto começará no final de junho com cerca de 40 catálogos e aumentará progressivamente o seu número. As informações contidas nestes catálogos podem ser consultadas e utilizadas pelas empresas para criar novos serviços e desenvolver novas oportunidades de negócio.
Entre outros pacotes que estão a ser considerados para serem disponibilizados aos cidadãos e às empresas estão os dados de tráfego (incidentes, estacionamento, etc.), informações sobre os serviços de transportes municipais, concursos na cidade, património, cartografia, agenda e ofertas de emprego.
Para aceder a esses dados, será necessária uma licença que permita às empresas utilizá-los, copiá-los e até revendê-los, “com a única condição de que a fonte seja reconhecida”.
Foi o que afirmou o presidente da Câmara Municipal de Santander, Íñigo de la Serna, durante a reunião que a Câmara Municipal realizou esta segunda-feira na sede da CEOE com empresários, empreendedores e desenvolvedores para apresentar os Dados Abertos e conhecer as prioridades do sector ao selecionar o tipo de dados a serem carregados na rede.
O Presidente da Câmara sublinhou que em Espanha existem cerca de 150 empresas envolvidas neste tipo de ação, com um volume de negócios de cerca de 300-350 milhões de euros e entre 3.600 e 4.400 postos de trabalho.
Assim, entre as aplicações e serviços que já estão a ser desenvolvidos noutras cidades com projectos do tipo “Open Data”, destacam-se as aplicações para incidentes de trânsito, pontos de wifi, serviços de venda de informações de contratação, dados eleitorais, etc.
Na linha dos “Dados Abertos”, já foram desenvolvidas outras ideias em Santander, como a “Realidade Aumentada”, “O pulso da cidade” ou “Santander City Brain”.