O Cluster de Defesa propõe a criação de um cluster tecnológico na Cantábria, com o apoio da ITM Global e das restantes empresas que o integram.

“Enfrentamos o desafio de criar um pólo tecnológico no domínio da defesa na nossa região, onde estejam presentes empresas, centros de conhecimento e o Governo da Cantábria, para que tanto o Ministério da Defesa como as nossas Forças Armadas possam encontrar respostas para os desafios do horizonte 2035-2050”, propôs hoje Carlos Besoy, Presidente do Cluster da Indústria da Defesa (CID), durante a cerimónia de encerramento da 1ª Conferência sobre Logística, Infra-estruturas e Comunicações de Defesa (LOGINCOMDEF), realizada no Paraninfo de Caballerizas do Palácio de La Magdalena desde a passada segunda-feira.

Durante três dias, esta primeira conferência reuniu empresas regionais e nacionais do sector e altos responsáveis do Ministério da Defesa e das Forças Armadas.

Concretamente, a conferência contou com a participação de cerca de trinta empresas com presença nacional e/ou internacional, como a Bergé, Indra, Hisdesat, Schneider Fonestar Sistemas, TTI, ITM Global, etc.Santander Teleport, Acorde, TST Sistemas, Realiza Steel-Cometal, Textil Santanderina, Fernández Jove, Black Bull, DEFSEC Consulting, IMS Drones, Alfinter Forwarding, Talleres Cobo, Silentflex, Silentblock, Global Intelligence, Maflow e Mademan e entidades como a Sodercan, o Porto de Santander, a Universidade da Cantábria, o Colégio Oficial de Engenheiros Técnicos Industriais da Cantábria, o Colégio de Economistas da Cantábria e o Centro Tecnológico de Componentes (CTC).

Uma das propostas de valor que surgiu durante a conferência foi a criação de um centro especializado na conceção de soluções baseadas em sensores e plataformas IoT, um domínio em que a área de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da ITM Global tem vindo a trabalhar há vários anos.

Representação das Forças Armadas

No domínio militar, a conferência contou com a participação de destacados oradores da Direção-Geral de Armamento e Material (DGAM), da Direção-Geral de Infra-Estruturas (DIGENIN) e do Centro de Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação (CESTIC) do Ministério da Defesa; do Comando de Apoio Logístico (MALE) e da Inspeção-Geral do Exército (IGE) do Exército Espanhol; do Comando de Apoio Logístico (MALOG) da Força Aérea Espanhola e da Junta de Apoio Logístico (JAL) da Marinha Espanhola.

Para além das apresentações, foram efectuadas visitas às instalações do Porto e do Teleporto de Santander.

A logística nas operações, a logística de guarnição, a transformação digital, as futuras bases logísticas das Forças Aéreas e Terrestres, a inovação tecnológica no domínio das Forças Armadas, a aquisição de bens e serviços, as novas tecnologias aplicadas ao apoio de aeronaves militares, os portos 4.0 e blockchain, nós logísticos portuários, sistemas inteligentes, programas de satélites e comunicações, programas C4ISR, os programas Scorpion, Barracuda e Rapaz e a Ciberdefesa foram alguns dos temas abordados nas 22 comunicações apresentadas durante os 3 dias de sessões de trabalho.