32% das empresas espanholas não dispõem de um plano de recuperação de desastres para as suas infra-estruturas de TI, de modo a garantir que os sistemas estejam operacionais num prazo de 24 horas. De acordo com um estudo baseado em inquéritos a mais de 12 000 empresários de 85 países, a Espanha está melhor posicionada do que a média mundial, onde 45% das empresas ainda não têm um plano de recuperação de desastres informáticos.
Em 2011, o elevado número de catástrofes registadas fez com que a recuperação de desastres passasse a ser um dos principais pontos da agenda das empresas, devido aos enormes custos que as consequências das catástrofes acarretam para as empresas.
A maioria das empresas não dispõe de um plano de recuperação do espaço de escritórios. Em Espanha, com 55% em comparação com o nível global, as empresas não estão preparadas para catástrofes no local de trabalho. Por conseguinte, é de salientar que devem estar disponíveis sítios alternativos no prazo de 24 horas. No entanto, 61% dos espanhóis afirmaram que investiriam na recuperação do local de trabalho se o preço do serviço fosse adequado.
Em termos de dimensão da empresa, 26% das grandes empresas ainda não dispõem deste serviço, enquanto 40% não dispõem de instalações de recuperação no local de trabalho. E, por sector, os serviços financeiros, com 71%, e os serviços de tecnologias da informação, com 66%, tendem a ter, em princípio, um plano de continuidade das actividades, embora mais de 40% destes sectores não o tenham.